Resumo: qualificada do sofrimento no trabalho a fim de potencializar a mobilização subjetiva de trabalhadores advindos de diversos contextos de trabalho. Assim sendo, buscar-se-á refletir sobre o conceito de mobilização subjetiva proposto por Dejours (2008), que o compreende como um processo intersubjetivo em que o sujeito que trabalha engaja toda a sua subjetividade para criar, inventar e reafirmar a sua identidade nas organizações de trabalho. A mobilização subjetiva é, portanto, o próprio trabalhar, pois é o engajamento do sujeito que trabalha ao utilizar sua inteligência prática. Mendes e Duarte (2012) afirmam que a mobilização subjetiva propicia a transformação do sofrer quando se tem o espaço público de discussões, ou seja, o coletivo de trabalho. Considerar-se-á, ainda, o aprofundamento da escuta qualificada do sofrimento no trabalho, a partir da articulação dos referenciais teóricos da psicodinâmica do trabalho e da psicossociologia do trabalho |