Resumo: A técnica clínica de revascularização pulpar tem sido difundida como terapia endodôntica regenerativa, principalmente para dentes permanentes imaturos acometidos por traumas dentários. No entanto, um ambiente com um número reduzido de microrganismos, biomoléculas de reparo, células mesenquimais indiferenciadas além da presença de um arcabouço, são essenciais para o desenvolvimento de um novo tecido no espaço pulpar. Nesse sentido, a busca por arcabouços biocompatíveis e que estimulem a produção de mediadores de reparo para a revascularização pulpar ainda são um desafio. Sendo assim, o desenvolvimento de arcabouços com liberação controlada de biomoléculas, surge como uma nova possibilidade terapêutica para a endodontia. Diante disso, o presente trabalho objetiva o desenvolvimento e avaliação de arcabouços sintéticos, biológicos e híbridos para as terapias endodônticas regenerativas. Incialmente vários arcabouços sintéticos e 2 protolocos de decelularização serão preparados e avaliados. Em seguida, serão escolhidas as propostas com melhores resultados dentre os arcabouço sintéticos e biológicos para montar o protótipo de arcabouço híbrido. Todos estes arcabouços serão avaliados in vitro e in vivo. Ao final, os 3 diferentes arcabouços serão avaliados quanto ao custo de produção em pequena e larga escala para apresentação junto a indústria Odontológica. Os resultados obtidos podem auxiliar no desenvolvimento de um produto nanobiotecnológico para endodontia regenerativa. Fato que colocar o DF não apenas em um patamar acadêmico elevado, como também insere o estado em uma maior comunicação com a indústria Odontológica com o depósito de patente, escrita de artigos e apresentação de propostas biotecnológicas para o setor produtivo. |