Resumo: A pele é o maior órgão do corpo humano e age como uma barreira natural entre a parte interna e externa do organismo (1). No entanto, esse órgão pode ser rompido gerar diversas injúrias que podem ser de origem química, física e biológica A exposição das camadas mais profundas da pele pode facilitar a entrada de microrganismos, o que leva à uma infecção subcutânea e processos inflamatórios localizados ou até mesmo sistêmicos. Algumas bactérias, especificamente S. aureus, E. coli e P. aeruginosa estão diretamente envolvidas com as infecções cutâneas, sendo que presença desses microrganismos afeta os processos de cicatrização de feridas. O tratamento para as feridas e cicatrizações geralmente envolve o uso de curativos inertes, que são produzidos principalmente de algodão. No entanto, nos últimos anos, diversos biomateriais como hidrogéis, esponjas de fibrina, colágeno, nanopartículas e nanofibras vem sendo utilizados para os processos de cicatrização a fim de acelerar os processos regenerativos e evitar cicatrizações por segunda intenção. Ainda que promissores, a maior parte desses novos biomateriais ainda estão em fase de testes..Nanofibras possuem sua composição semelhante à matriz extracelular e grande superfície de contato, tornando-as uma boa alternativa para a engenharia de tecidos . Ainda, nanofibras podem ser utilizadas como estruturas mucoadesivas, o que contribui para seu uso na mucosa oral e facilita a inserção do fármacos na corrente sanguínea de forma controlada. Neste projeto o que se propoe e a rodução e caracterização nanotecnologica e funcional do CURAPEP, um curativo a base de nanofibras, incorporadas com peptídeos que possuem atividade regenerativa e antimicrobiana.Serao utilizados dois peptideos que serao produzidos por expressao heterolga ( Mastaporamo MO e Synoeca_MO) e testes in vivo e em vivo irao avaliar a atividade antimicrobiana e regenerativa do tecido pormado . |