Resumo: A incidência de pragas agrícolas como insetos e ácaros, doenças causadas por fungos, vírus, bactérias e seu controle envolve além dos aspectos diretamente relacionados à produção, preocupações com a sustentabilidade e a segurança dos métodos de controle. Os danos incluem principalmente a redução da produção, prejuízos à qualidade dos produtos e dependendo a morte de plantas ou de cultivos inteiros. A primeira escolha de controle é o químico apesar se responsáveis pelo aparecimento de resistência e acarretar danos para a população e organismos não alvos. Os biopesticidas vem ganhando interesse principalmente devido à segurança ambiental, especificidade-alvo, eficácia, biodegradabilidade e adequação ao MIP .Trabalhos anteriores realizados pelo nosso grupo demostraram que após avaliados 29 peptídeos, um lipopeptídeo, ( especificamente 4 isoformas de Pelgipetina) produzido pela bactéria do solo do Cerrado Paenibacillus elgii, AC13 demonstrou atividade de 100% de mortalidade larval para 2 espécies de mosquitos sem demostrar citotoxicidade á fibroblastos humanos. Baseados nestes resultados e em relatos científicos que o gênero Penibaccillus possui grande potencial agrícola devido à produção compostos ativos contra pragas agrícolas foi elaborada a hipótese do projeto. O isolado de Penibacillus será produzido em fermentadores e pelgipetinas, que ficarão solúveis no meio, após concentradas e quantificadas serão avaliadas contra insetos praga, fungos e bactérias de importância econômica aos cultivos do Brasil. Ensaios in vitro irão calcular MIC e CL50 e a continuação, com o objetivo de confirmar a atividade seletiva, funcional e especifica do bioproduto serão realizados testes em campo com os patógenos e insetos que demostrarem maior taxa de inibição. Posteriormente serão realizados testes com organismos alvo e não alvo com o objetivo de fornecer um produto brasileiro, específico, não contaminante e provavelmente com preços mais acessível que os produtos comerciais |