Carolina Gonçalves Gonzalez

Formação

• Doutorado - Periodo: 2014 a 2017 - Doutorado em Lingüística
  Universidade de Brasília
• Mestrado - Periodo: 2012 a 2014 - Lingüística
  Universidade de Brasília
• Especialização - Periodo: 2018 a 2020 - Políticas Públicas, Infância, Juventude e Diversidade
  Universidade de Brasília
• Graduação - Periodo: 2005 a 2009 - Ciências Sociais
  Universidade de Brasília
• Graduação - Periodo: 2021 a 2022 - Letras
  Universidade Católica de Brasília
• Graduação - Periodo: 2022 a 2023 - Pedagogia
  Universidade Católica de Brasília

Atuação Profissional

• CADERNOS DE LINGUAGEM E SOCIEDADE- / Periodo: 2017 a atual
• CADERNOS DE LINGUAGEM E SOCIEDADE- / Periodo: 2017 a atual
• Centro de Ensino Colégio JK- / Periodo: 2012 a 2013
• Centro de Ensino Colégio JK- / Periodo: 2009 a 2013
• Centro de Ensino Sigma- / Periodo: 2009 a 2009
• Centro Educacional Leonardo da Vinci- / Periodo: 2014 a 2014
• Colégio Marista Champagnat- / Periodo: 2013 a 2013
• Colégio Marista de Brasília- / Periodo: 2008 a 2009
• Cursinho de Alunos da Unb- / Periodo: 2004 a 2005
• Decanato de Assuntos Comunitários -UnB- / Periodo: 2005 a 2006
• Dinatos Coc- / Periodo: 2009 a 2010
• Escola das Nações- / Periodo: 2013 a 2014
• Faculdade ICESP- / Periodo: 2018 a 2018
• Instituto de Apoio Pedagógico Alzira Barbosa- / Periodo: 2006 a 2008
• Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - DF- / Periodo: 2018 a 2019
• Onu Mulheres-Entidade Das Nacoes Unidas Para A Igu- / Periodo: 2020 a atual
• Secretaria de Estado e Educação do DF- / Periodo: 2014 a 2016
• Socius ? Empresa Junior de Consultoria em Ciências Sociais- / Periodo: 2006 a 2007
• Universidade Católica de Brasília-UCB / Periodo: 2018 a atual
• Universidade Católica de Brasília-UCB / Periodo: 2018 a atual
• Universidade de Brasília-UNB / Periodo: 2022 a atual
• Universidade de Brasília-UNB / Periodo: 2018 a atual
• Universidade de Brasília-UNB / Periodo: 2014 a 2017

Linha de Pesquisa

• Análise de discurso
• Discurso, representações sociais e textos

Projetos de Pesquisa

• Laboratório de Estudos Críticos do Discurso: reflexões sobre ensino de português como língua materna
  Neste projeto de pesquisa, ensino e extensão, pesquisamos práticas sociais implicadas em processos de ensino-aprendizagem de português como língua materna, à luz da perspectiva crítica de estudos da linguagem desenvolvida pela Análise de Discurso Crítica (Chouliaraki & Fairclough, 1999; Fairclough, 1989, 1995, 2001, 2003; Resende & Ramalho, 2009; Vieira & Resende, 2016; Resende & Vieira, 2014; Rogers, 2011; Voese, 2004). Para esta concepção crítica que fundamenta o projeto, a linguagem é um momento irredutível da vida social, que se relaciona dialeticamente com os outros momentos (ação e interação, relações sociais, mundo material e pessoas, com suas crenças, valores, histórias) e, por isso, tem efeito sobre eles assim como se constitui desses momentos essencialmente não discursivos. Possibilitando e constrangendo nossas maneiras de agir-interagir, de representar e de identificar(se) na vida social, a linguagem constitui-se socialmente e constitui o social, ou seja, é parcialmente constitutiva das ações e relações sociais, das identidades, dos sistemas de conhecimento e crença, do mundo material. Nessa perspectiva, o foco do projeto são práticas sociais implicadas nos processos de ensino-aprendizagem de português como língua materna no Brasil, que compreendem práticas de (inter)ação, de construção, de recontextualização, de distribuição e de circulação de conhecimento, assim como de processos identificacionais, que podem instaurar, reproduzir ou contribuir para superar relações de dominação (Street, 1984; Barros & Assis-Peterson, 2010; Thompson, 2002). Na pesquisa, utilizamos abordagem teórico-metodológica predominantemente qualitativa, orientada pelos pressupostos da Pedagogia decolonial (Walsh, 2014 a,b) e da crítica-explanatória da Análise de Discurso Crítica, pela qual buscamos investigar problemáticas sociais parcialmente discursivas em práticas educacionais, tendo em vista objetivos críticos. Com base nessa abordagem crítica, buscamos estudar (i) processos de ensino-aprendizagem de português como língua materna em práticas escolares situadas; (ii) eventos de letramento situados; (iii) práticas, currículos, legislações, programas e instrumentos didático-pedagógicos de ensino-aprendizagem de português como língua materna; (iv) (inter)ações e relações sociais implicadas em práticas situadas de ensino-aprendizagem; (v) representações e identificações situadas em práticas de ensino-aprendizagem de língua materna; (vi) processos de identificação em práticas educacionais; (vii) abordagens para formação (continuada) de educadores/as críticos/as, com foco em relações de poder, classe, idade/geração, gênero social, sexualidade, meio ambiente e recursos naturais. Para isso, também buscamos elaborar abordagens teórico-metodológicas coerentes com posturas éticas (estéticas-políticas-econômicas-científicas) decoloniais feministas, construindo saberes respaldados na prática da escrita criativa, da metodologia biográfica, da sociopoética, da etnografia virtual, da escrita/prática de si, dos projetos de cooperação, dentre outros (Kress e Leeuwen, 1996; Iedema, 2003; Rolnik, 1989, 1993; Weil, 2012). elaborar abordagens teórico-metodológicas coerentes com posturas éticas (estéticas-políticas-econômicas-científicas) decoloniais, construindo saberes respaldados na prática da cartografia, da escrita criativa, da metodologia biográfica, da sociopoética, da etnografia virtual, da escrita/prática de si, dentre outros (Bhaskar, 2012; Birman, 1999; Gauthier, 2012; Guattari e Rolnik, 1986; Hine, 2000; Kress e Leeuwen, 1996; Breton, 2003, 2009; Iedema, 2003; Rolnik, 1989, 1993; Weil, 2012). Com o projeto, buscamos promover a crítica linguística situada, incluindo análises reflexivas do próprio agir/ser educativo (Fairclough, 1995, p. 221; Aronowitz & Giroux, 1993; Walsh, 2014 a,b) nas práticas sociais.
  Período: 2016 - atual / Situação: EM_ANDAMENTO / Natureza: PESQUISA
• Discursos de ódio nas redes sociais de mídias eletrônicas: desvelando padrões de discursos violentos de grupos radicais de extrema direita
  Discursos de ódio reforçam as distinções entre os indivíduos e contribuem para a construção dos estigmas sociais, prestando-se a estruturar relações entre os atores sociais e servindo como incitador de práticas marcadas pela violência e pela intolerância. Discursos de ódio são recorrentemente representados nos sites de redes sociais, materializando comportamentos discriminatórios, intimidadores e insultantes. As características das redes sociais virtuais favorecem a disseminação dos discursos de ódio por amplificar seu potencial de alcance, favorecer o anonimato dos envolvidos e por fusionar espaços públicos e privados. Nesta pesquisa, abandonamos a imparcialidade científica para assumir que os discursos de ódio atentam contra a dignidade humana e materializam violência simbólica, ferindo os princípios da diversidade e da liberdade. Com o objetivo de desvelar os padrões da representação dos discursos de ódio nas redes sociais na internet, esta pesquisa utiliza da análise discursiva crítica e análise de corpora aplicadas às postagens de grupos radicais de extrema direita no Facebook e no Twitter para descrever padrões de representação discursiva violenta e mapear a extensão de seu alcance e seu propósito. Uma vez que este estudo se insere no escopo de uma parceria entre a Universidade de Brasília (Brasil), a Universidade de Swansea (País de Gales) Universidade de Buenos Aires (Argentina), almeja-se comparar a situação no contexto brasileiro com aquelas observadas nos países das instituições parceiras. Espera-se, ainda, que os conhecimentos especializados derivados dessa pesquisa possam contribuir para o desenvolvimento de medidas tecnológicas e/ou normativas que inibam a prática de discursos de ódio na comunicação mediada por computador.
  Período: 2018 - atual / Situação: EM_ANDAMENTO / Natureza: PESQUISA
• Letramentos e discursos em práticas sociais: abordagens crítico-discursivas em contextos institucionais e comunitários
  Descrição: Trata-se de um projeto integrado de pesquisa, vinculado à Área de Linguagem e Sociedade do Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade de Brasília. A questão central do projeto é observar como os letramentos, processos que envolvem a leitura, a escrita, a fala e outros modos semióticos relacionados a inscrições, e os discursos, usos das línguas e de diversas linguagens, são constitutivos de práticas sociais diversas, seja no campo da educação, do mercado, do socioambientalismo, entre outros. O principal objetivo é conhecer os diferentes discursos como representações da realidade nesses campos com vistas a ampliar a capacidade de leitura crítica do cidadão, entendida como a possibilidade de recorrer a diferentes representações da realidade para se posicionar sobre determinada questão.
  Período: 2012 - atual / Situação: EM_ANDAMENTO / Natureza: PESQUISA
• Corpos e identidades como práticas sociodiscursivas: estudos em análise de discurso crítica
  Descrição: No campo transdisciplinar da análise de discurso crítica, buscamos com este projeto desenvolver estudos críticos explanatórios sobre práticas e processos sociais envolvidos em inter/intra-ações, representações e identificações parcialmente constituintes de poderes-saberes sobre corpo, saúde, corporeidade, gêneros sociais, identidades (Chouliaraki e Fairclough, 1999; Fairclough, 2003; Ramalho, 2013; Ramalho e Resende, 2011; Resende e Ramalho, 2006). Em diálogo com estudos sociais críticos, assumimos compromisso com a crítica e a explanação de problemas sociais relacionados a desigualdades, discriminações, medo, violência, exploração, competição, infelicidade, opressão, doenças, (auto)destruição, separatividade, sofrimento, parcialmente sustentados por discursos ideológicos (Bobel, 2010; Bhaskar, 2002; Butler, 2008; Dussel, 2015; Fairclough, 2003; Foucault, 1976; Haraway, 2000; Kislling, 2006; Le Breton, 2003; Louro, 2000; Weil, 2012; Capra, 1982; Thompson, 2002). A proposta justifica-se pela agenda de resistência a discursos hegemônicos com potencial para: i. legitimar práticas pautadas no individualismo, na competitividade, na heteronormatividade, na medicalização e patologização de corpos; ii. dissimular relações assimétricas de gênero social; iii. padronizar corpos e identidades e, ainda, iv. fragmentar grupos de mobilização social e de resistência, dentre outras problemáticas sociais, tendo em vista mudanças sociais em direção à emancipação humana e a superação de estados de separatividade e de sofrimento..
  Período: 2015 - atual / Situação: EM_ANDAMENTO / Natureza: PESQUISA

Áreas de Atuação

• Ciências Humanas :: Educação :: ::
• Ciências Humanas :: Sociologia :: ::
• Ciências Humanas :: Sociologia :: Estudos de Gênero ::
• Ciências Humanas :: Sociologia :: Estudos Queer ::
• Linguística, letras e artes :: Lingüística :: ::
• Linguística, letras e artes :: Lingüística :: Análise de Discurso Crítica ::

Idiomas

• Alemão: Lê: POUCO, Fala: POUCO, Escreve: POUCO, Compreende: POUCO
• Espanhol: Lê: BEM, Fala: BEM, Escreve: BEM, Compreende: BEM
• Francês: Lê: RAZOAVELMENTE, Fala: POUCO, Escreve: POUCO, Compreende: RAZOAVELMENTE
• Inglês: Lê: BEM, Fala: BEM, Escreve: BEM, Compreende: BEM

Banca Julgadora

Eventos

Orientação

Prêmios

Produção Bibliográfica

Produção Técnica