Rodrigo Pires de Campos

Formação

• Pós-Doutorado - Periodo: 2014 a 2014 - Universidade de Brasília
• Doutorado - Periodo: 1999 a 2002 - Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
  Universidade de Nagóia
• Mestrado - Periodo: 1997 a 1999 - Estudos em Cooperação Internacional
  Graduate School of International Development
• Graduação - Periodo: 1990 a 1994 - Relações Internacionais
  Universidade de Brasília

Atuação Profissional

• Asian Health Institute- / Periodo: 2002 a 2003
• Brazilian Journal of International Relations- / Periodo: 2016 a 2016
• Fundação Oswaldo Cruz _ Brasília- / Periodo: 2008 a 2010
• Governo do Distrito Federal- / Periodo: 1995 a 1996
• Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - DF- / Periodo: 2011 a 2016
• Instituto Euro-Americano de Educação, Ciência e Tecnologia- / Periodo: 2004 a 2004
• Japan International Cooperation Agency- / Periodo: 1995 a 1995
• Ministério da Previdência e Assistência Social- / Periodo: 2003 a 2003
• Ministério das Relações Exteriores - DF- / Periodo: 1992 a 1994
• Revista Perspectivas do Desenvolvimento- / Periodo: 2013 a atual
• Revista Perspectivas do Desenvolvimento- / Periodo: 2013 a 2015
• Universidade Agostinho Neto- / Periodo: 2015 a atual
• Universidade Católica de Brasília-UCB / Periodo: 2004 a 2015
• Universidade de Brasília-UNB / Periodo: 2015 a atual
• Universidade de Brasília-UNB / Periodo: 2003 a 2008
• Universitas Humanas- / Periodo: 2015 a 2015

Linha de Pesquisa

• Cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional.

Projetos de Pesquisa

• Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional (COBRADI)
  Relatórios sobre a atuação do governo federal brasileiro na cooperação internacional para o desenvolvimento.
  Período: 2011 - atual / Situação: EM_ANDAMENTO / Natureza: PESQUISA
• Interpretações e conexões no mundo de língua portuguesa
  A construção de um discurso e o recorte de um espaço que compreende porções da África sub-sariana, regiões do sudeste asiático, boa porção da América do Sul e um nicho no sul da Europa, tem sido identificado e associado como peculiares zonas culturais e linguísticas. O histórico de contatos entre essas populações foi fundamental como ponto desencadeador do que hoje perpassa o debate das construções e classificações do chamado mundo de língua portuguesa, lusofonia, mundo luso. Na intenção de entrar no debate das definições e redefinições das nomenclaturas que remetem as trajetórias colonial e pós-coloniais, ou lugares que forneceram os pilares da construção desses saberes, o projeto destaca os seguintes caminhos a serem seguidos como bases nas pesquisas: O objetivo é apresentar as muitas possibilidades de reconstrução de historias de vidas e trajetórias de personagens, famílias e grupos em conexão com as adaptações/modificações das instituições de poderes locais. O estudo de temas e sujeitos sociais anteriormente desprestigiados pelas teorias sociais abriu espaço para o questionamento e abrangência do conceito de interculturalidade e identidade. A necessidade de focar os processos que resultam da articulação de diferenças culturais tem dado lugar de destaque às identidades plurais A construção de identidades social e cultural são processos lentos e redefinidos em vários momentos, de construção. A dinâmica das transações culturais, com imposições de contatos, ensejou as conexões com diferentes populações. A complexidade de situação gerada pelos contatos, em termo político, econômico, cultural e de gênero - em determinada região - forneceram elementos articuladores de identidades, assumidos aqui como um contínuo processo, fato especialmente relevante para a discussão de, por exemplo, mestiçagem e representação. Mestiçagem pode ser descrita como a interação entre duais ou mais culturas. Mais do que constituírem entidades culturais fixas, os diferentes elementos que interagem podem em dado momento ser o produto que levou ao contato cultural e à mudança, enquanto a representação circula no âmbito da ausência e presença do que pretende representar. Semelhanças transculturais podem ter simetrias com fenômenos específicos, permitindo releitura de uma nova perspectiva. O debate sobre os limites da diferença cultural tem dado um novo nivelamento aos contornos das identidades deslocando as fronteiras por onde se teciam as construções de inferior e superior, hoje em redefinição. Uma específica e renovadora literatura aponta hoje para a importância dos registros deixados pelos intensos contatos entre as margens atlânticas que conectaram os mundos americanos e africanos. Na busca desses rastros é possível pontuar trajetórias traçadas por homens e mulheres e aproximar-se de identidades de atuantes personagens dos mundos modernos, por meio de minuciosos trabalhos assentes em pesquisas de ambos os lados. A dinâmica das transações culturais, com imposições de contatos entre populações, em diferentes zonas culturais e lingüísticas, foi fundamental como ponto desencadeador das ligações com as culturas locais. Assumida aqui como um contínuo processo, a identidade é categoria especialmente relevante para a discussão de, entre outras, mestiçagem e representação. Mestiçagem pode ser descrita como a interação entre duas ou mais culturas, que não se constitui entidade cultural fixa; os diferentes elementos que interagem tendem, em dado momento, a ser o produto que leva ao contato cultural e à mudança. Discussões comuns poderiam ser: espaços de Lusofonia (estudos comparativos com a francofonia); interculturalidades; cooperação internacional e desenvolvimento; multiculturalismo / multilinguismo; literaturas/identidades.
  Período: 2013 - atual / Situação: EM_ANDAMENTO / Natureza: PESQUISA
• Umanità
  O projeto consiste na formação em Direitos Humanos fundamentada no tripé ensino, pesquisa e extensão. Seu objetivo é gerar impacto na realidade social, com foco sobre a educação para os direitos humanos e a inclusão social de refugiados, mediante a troca de conhecimentos e realização de ações de conscientização promovidas em espaços públicos e privados, estratégicos para a construção de diálogos empáticos e emancipação.
  Período: 2016 - atual / Situação: EM_ANDAMENTO / Natureza: EXTENSAO
• FATORES DE CONHECIMENTO ASSOCIADOS A PROCESSOS DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE MICRO- E PEQUENAS EMPRESAS EXPORTADORAS DO DISTRITO FEDERAL (DF)
  O projeto tem por objetivo mapear e estimar fatores de conhecimento associados a processos de internacionalização de micro e pequenas empresas brasileiras exportadoras localizadas no Distrito Federal. Fundamenta-se em pesquisas recentes que inovam ao abordar o conhecimento associado à internacionalização em perspectiva multidimensional, rompendo com o enfoque sobre conhecimento mercadológico, eixo tradicional e exclusivo de pesquisas em marketing internacional e também de programas e políticas públicas de assistência à exportação. Reúne, a partir da literatura especializada, modelos de fatores de conhecimento associados à internacionalização e consolida seus elementos constitutivos em um único modelo conceitual hipotético a ser aplicado em micro e pequenas empresas em diferentes estágios de internacionalização no Distrito Federal. Os eixos centrais da pesquisa serão: i) histórico e caracterização da internacionalização, em especial do desempenho exportador, de micro e pequenas empresas (MPEs) localizadas no Distrito Federal; ii) consolidação de modelo conceitual hipotético sobre fatores de conhecimento associados à internacionalização de empresas disponíveis na literatura; iii) aplicação de modelo conceitual hipotético em MPEs localizadas no Distrito Federal; vi) recomendação de estratégias de capacitação para a geração de conhecimentos necessários ao fortalecimento da internacionalização de MPEs na região, com vistas a subsidiar políticas públicas de assistência à exportação.
  Período: 2015 - atual / Situação: EM_ANDAMENTO / Natureza: PESQUISA
• Os Desafios da Cooperação e Desenvolvimento Global: Olhares culturais e Interdisciplinares
  Novas propostas de reformas políticas, econômicas e sociais têm vindo a emergir de modo a se mudar o sistema atual que parece estar longe de dar respostas às necessidades urgentes das sociedades. Existe um corpo crescente de evidências que demonstram a possibilidade de construir modelos sociais econômicos mais justos, equitativos e sustentáveis. Os desafios são imensos e a complexidade dos problemas, interligados a nível global, tornam difíceis as respostas e soluções sem um consenso que seja também global, entre governos, empresas e sociedade civil. Ancorado nas formulações dos Estados euro-modernos, as ideias de Cooperação e Desenvolvimento, entendidas como categorias instrumentalizáveis, tiveram trajetórias próprias, como fruto do axioma Modernidade e ao serviço do capitalismo no chamado Terceiro Mundo. A Modernidade vista aqui como uma dinâmica de transformação, fonte de construções de verdades e racionalidades que até hoje habitam as nossas mentes como Saberes Universais . Tido como o único lugar do saber, o chamado Ocidente, nomeou e classificou o mundo segundo a sua vontade, nomenclaturas que, hoje, nos parecem longínquas nas suas origens para retomarmos as pegadas daquele processo de Naturalização das Coisas e por isso mesmo que nos chegam como únicas possibilidades de ler o real. Assim, ao lidar com categorias como Cooperação, Desenvolvimento e Cultura como se fossem cimentadas na mais natural fonte de verdade, deparamo-nos com a necessidade de refletir sobre elas diante da atual ordem das coisas. Por outro lado, o termo Cultura, em plena ascensão hoje em dia na ordem acadêmica, será o eixo articulador, de onde partirá o sentido das pesquisas que tenham por pretensão construir outra narrativa, com suficiente força argumentativa para criar relatos de uma maneira muito própria, com fundamentos que exijam reflexões mínimas sobre o cooperar e o desenvolver. Ao tratar desses dois termos que indicam ações do fazer junto e de mudança, perpassa entre eles a necessidade de um sujeito, que exerça as ações, que se torne agente, e que sua autoinscrição como sujeito, impelida por alguma historicidade, ganhe forma possível de ser narrada, sem invocar, necessariamente, nenhuma outra subjetividade soberana.
  Período: 2014 - atual / Situação: EM_ANDAMENTO / Natureza: PESQUISA
• Leituras cruzadas: África e interdisciplinaridade
  O Projeto busca na pesquisa e ensino as possibilidades de unidade conceitual e de investigação criativas nos estudos sobre o continente africano, procurando complementaridade objetiva entre vários campos de saberes. As analises pretendem destacar algumas temáticas da perspectiva do conjunto de alguns campos como, história, sociologia, teoria literária. O projeto têm como objeto o estudo da África, considerando Metodologias e Teorias dos respectivos campos conceituais. Estas dinâmicas nos colocam o desafio de pensar a historicidade da produção sobre África a partir do Brasil, através de discussões teórico-metodológicas, com a necessidade de ampliar o debate com pesquisadores africanos, que têm se dedicado a tais estudos. Este projeto interinstitucional de interação científica propõe um esforço coletivo de problematizar o fenômeno da escrita colonial, pós-colonial e interdisciplinar considerando diferentes contextos espaciais e temporais. Tais dinâmicas contemporâneas estão associadas, de maneira fundamental, às diversas formas de mudanças brasileiras internamente, em suas políticas públicas, assim como, externamente são provocadas pela atual projeção do Brasil no cenário internacional. A abertura frente as temáticas africanas deve ser entendida nesta virada na política brasileira ao se dar maior relevância aos parceiros africanos e aos demais espaços Sul-Sul.
  Período: 2015 - atual / Situação: EM_ANDAMENTO / Natureza: PESQUISA
• O Brasil e o Sistema Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento: Limites e perspectivas para inserção e reforma
  Busca-se determinar limites e perspectivas à inserção do Brasil no Sistema Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento, considerando seu equilíbrio de poder e perspectivas de reforma. Para tanto, pretende-se ampliar e aprofundar o conhecimento sobre o referido Sistema, bem como sobre a Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional, buscando intersecções e lacunas entre essas duas esferas. O projeto é basilar para o avanço do conhecimento em cooperação internacional no Brasil.
  Período: 2011 - 2013 / Situação: CONCLUIDO / Natureza: PESQUISA
• Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional 2010
  Levantamento dos gastos e das ações de instituições do governo federal brasileiro com a cooperação para o desenvolvimento internacional.
  Período: 2010 - 2010 / Situação: CONCLUIDO / Natureza: PESQUISA
• Saúde global e diplomacia da saúde: Explorando novos objetos de estudo da saúde coletiva
  Ao final da primeira década do século XXI o diálogo entre saúde e relações internacionais ganhou novo impulso e adquiriu novos contornos, englobando novos temas e demandando, mais do que nunca, novas abordagens para a apreensão dessa nova realidade. A saúde global, a governança global em saúde, a diplomacia da saúde, a saúde na política externa nacional, a saúde e a segurança nacional e internacional são exemplos de temas que passaram a ocupar o centro das atenções dos governos, da academia e de inúmeros outros atores − locais, regionais, internacionais e globais. Não por acaso, a necessária interrelação dessas duas áreas é claramente recomendada na Declaração Ministerial de Oslo − ?Global Health: a pressing foreign policy issue of our time? − de 2007. E aparece o termo Diplomacia da Saúde A reflexão lançada neste número especial remete a um debate que abarca desde as relações entre globalização e saúde (pobreza, exclusão, riscos, direitos, migrações, comércio) até a dinâmica que envolve atores internacionais (diplomacia, cooperação, ajudas externas, doações, acordos, convenções), entre outras questões. E tem como pano de fundo as assimetrias de poder num mundo globalizado e a disputa inerente entre Estados nacionais. Parte-se da premissa que ambas temáticas − saúde global e diplomacia da saúde − são multidimensionais e exigem instrumental teórico e metodológico transdisciplinar para a sua compreensão. Ambos os termos emergem nas últimas décadas, mas seus significados e respectivos arcabouços conceituais ainda são pouco elaborados e esse instrumental analítico vem sendo paulatinamente construído.
  Período: 2008 - 2010 / Situação: CONCLUIDO / Natureza: DESENVOLVIMENTO
• O Papel do Agente Externo na Formação de Capacidades Locais, Regionais e Nacionais: Lições da Cooperação Internacional
  Este projeto visa identificar as contribuições efetivas do agente externo no âmbito da cooperação internacional (ajuda externa) para a formação de capacidades para o desenvolvimento em saúde, meio-ambiente e educação nos dias atuais. Sua relevância consiste no fato de que o presente paradigma de desenvolvimento inserido na agenda internacional desde meados dos anos 1990, demanda a diminuição do papel do agente externo no desenvolvimento nacional, sugerindo tratar-se de um processo predominantemente endógeno, no qual o agente externo tem pouca ou nenhuma contribuição.
  Período: 2005 - 2006 / Situação: CONCLUIDO / Natureza: PESQUISA

Áreas de Atuação

• Ciências Humanas :: Ciência Política :: cooperação ::
• Ciências Humanas :: Ciência Política :: Organizações Internacionais ::
• Ciências Humanas :: Ciência Política :: Política Internacional :: DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL
• Ciências Humanas :: Ciência Política :: Política Internacional :: Relações Internacionais, Bilaterais e Multilaterais

Idiomas

• Espanhol: Lê: BEM, Fala: RAZOAVELMENTE, Escreve: RAZOAVELMENTE, Compreende: BEM
• Francês: Lê: BEM, Fala: RAZOAVELMENTE, Escreve: RAZOAVELMENTE, Compreende: BEM
• Inglês: Lê: BEM, Fala: BEM, Escreve: BEM, Compreende: BEM
• Japonês: Lê: RAZOAVELMENTE, Fala: BEM, Escreve: RAZOAVELMENTE, Compreende: BEM

Banca Julgadora

Eventos

Orientação

Prêmios

Produção Bibliográfica

Produção Técnica