Descricão e Informacões Adicionais | A Polônia como um Estado existe desde o século X, com um território estimado em cerca de 250 mil km², uma população de um milhão de pessoas, que se dedicavam exclusivamente à agricultura. Os missionários católicos que se estabeleceram na Polônia trouxeram um cabedal inestimável de conhecimento administrativo, a cultura escrita e um novo conceito de poder. Introduziram a língua latina, e edificaram conventos e igrejas, que se tornaram centros da vida intelectual e artística. Soma-se a isso, o ensino de técnicas do cultivo da terra, a correção dos solos, o uso de novas ferramentas e a rotação de culturas, com inegáveis contribuições ao desenvolvimento da economia agrícola.
O estado mais numeroso era o campesinato que representava 70% da população, em seguida vinham os burgueses, cujas elites eram principalmente comerciantes e artesãos associados em corporações.
Em decorrência do desenvolvimento econômico e tecnológico na Europa Ocidental, a Polônia se transformou numa base de matéria-prima, com o fornecimento de cereais e madeira. O sistema agrícola era baseado na servidão da gleba, e tornou-se o modelo de um capitalismo periférico, multiplicado mais tarde em diversas regiões do mundo, agregadas ao sistema capitalista. Sem a servidão dos camponeses, o sistema agrícola então praticado não seria absolutamente rentável e seria difícil compreender a cultura política polonesa, as suas divisões específicas e as formas dominantes de consciência coletiva. Havia um mundo dos senhores e dos escravos, que perdurou até 1864, quando os camponeses foram libertos da servidão, mas que não eram donos da terra.
Em 1918 a Polônia recupera sua independência, no final da Primeira Guerra Mundial, como a Segunda República Polonesa, mas o período de paz foi limitado, em razão da eclosão da Segunda Guerra Mundial, e a invasão pela Alemanha nazista, e pela União Soviética; mais de seis milhões de cidadãos poloneses morreram na guerra. Em 1944, a República Popular da Polônia foi proclamada |