Detalhes da Produção

TipoTrabalho em Eventos
GrupoProdução Bibliográfica
DescriçãoARRAIS, Alessandra da Rocha ; ARAUJO, Tereza Cristina Cavalcanti de ; SCHIAVO, R.. Depressão e Ansiedade Gestacionais como fatores de risco à Depressão Pós-Parto e o Papel Preventivo do Pré-Natal Psicológico. In: IV Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento, 2016, Brasília. Anais do IV Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento, 2016. v. 1. p. 16-16.
AutorAlessandra da Rocha Arrais
Ano2016

Informações Complementares

Ano de Realização2016
Ano do Trabalho2016
Cidade do EventoBrasília
Classificação do EventoINTERNACIONAL
Descrição e Informações AdicionaisIntrodução: As vivências desencadeadas desde a concepção até os meses subsequentes ao parto revestem-se de intensos e contraditórios afetos sustentados por crenças pessoais, familiares, sociais e culturais. Dar a luz é uma experiência marcante que reformula a identidade da mulher, impactando sua dinâmica psíquica e familiar de maneira duradoura. Transtornos afetivos como a depressão pós-parto podem se originar quando não há um espaço profilático no pré-natal, que leve em consideração as necessidades de elaborar psicologicamente essas transformações. A ansiedade e depressão na gestação são fatores de risco para depressão pós-parto (DPP). O Pré-Natal Psicológico (PNP) se propõe a prevenir a DPP, e se constitui como uma intervenção psicoeducativa grupal, complementar ao pré-natal padrão, que oferece acolhimento e apoio psicológico durante o processo gravídico-puerperal. Objetivo: Avaliou-se a eficácia do PNP para prevenção da DPP, especificamente quanto à depressão e ansiedade gestacionais. Método: Utilizou-se a Pesquisa-ação, para investigar 76 gestantes, sendo 47 que participaram do PNP (Grupo Intervenção-GI) e 29 não participaram (Grupo Controle-GC). Realizaram-se análises estatísticas descritivas e comparativas. Resultados: os dados mostraram a prevalência de 23,68% de DPP. O GI apresentou mais risco para desenvolver a DPP, que o GC. Entretanto, apenas 10,64% das mães do GI apresentaram maior chance de ter DPP, comparado a 44,83% do GC. Não há associação entre ansiedade e depressão gestacionais com a DPP (p > 0,05) no GI, mas há associação no GC. A intervenção do PNP corroborou a literatura quanto aos efeitos deste tipo de trabalho: diminuição de prevalência de transtornos afetivos no puerpério, principalmente a depressão, a viabilidade de reorganizações familiares, uma melhor vinculação entre mãe-bebê e a apropriação desta nova realidade. Conclusão: Dessa forma, conclui-se que o PNP, associado a outros fatores protetores na história das gestantes, é eficaz para pr
Descrição e Informações Adicionais(en)Introdução: As vivências desencadeadas desde a concepção até os meses subsequentes ao parto revestem-se de intensos e contraditórios afetos sustentados por crenças pessoais, familiares, sociais e culturais. Dar a luz é uma experiência marcante que reformula a identidade da mulher, impactando sua dinâmica psíquica e familiar de maneira duradoura. Transtornos afetivos como a depressão pós-parto podem se originar quando não há um espaço profilático no pré-natal, que leve em consideração as necessidades de elaborar psicologicamente essas transformações. A ansiedade e depressão na gestação são fatores de risco para depressão pós-parto (DPP). O Pré-Natal Psicológico (PNP) se propõe a prevenir a DPP, e se constitui como uma intervenção psicoeducativa grupal, complementar ao pré-natal padrão, que oferece acolhimento e apoio psicológico durante o processo gravídico-puerperal. Objetivo: Avaliou-se a eficácia do PNP para prevenção da DPP, especificamente quanto à depressão e ansiedade gestacionais. Método: Utilizou-se a Pesquisa-ação, para investigar 76 gestantes, sendo 47 que participaram do PNP (Grupo Intervenção-GI) e 29 não participaram (Grupo Controle-GC). Realizaram-se análises estatísticas descritivas e comparativas. Resultados: os dados mostraram a prevalência de 23,68% de DPP. O GI apresentou mais risco para desenvolver a DPP, que o GC. Entretanto, apenas 10,64% das mães do GI apresentaram maior chance de ter DPP, comparado a 44,83% do GC. Não há associação entre ansiedade e depressão gestacionais com a DPP (p > 0,05) no GI, mas há associação no GC. A intervenção do PNP corroborou a literatura quanto aos efeitos deste tipo de trabalho: diminuição de prevalência de transtornos afetivos no puerpério, principalmente a depressão, a viabilidade de reorganizações familiares, uma melhor vinculação entre mãe-bebê e a apropriação desta nova realidade. Conclusão: Dessa forma, conclui-se que o PNP, associado a outros fatores protetores na história das gestantes, é eficaz para pr
Divulgação CientíficaNAO
Fascículo1
Homepage do Trabalho[http://www.conferenciarehuna2016.org/]
IdiomaPortuguês
Meio de DivulgaçãoMEIO_DIGITAL
NaturezaRESUMO
Nome do EventoIV Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento
Página Final16
Página Inicial16
País do EventoBrasil
RelevânciaNAO
Série1
Título dos Anais ou ProceedingsAnais da IV Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento
Título do TrabalhoDepressão e Ansiedade Gestacionais como fatores de risco à Depressão Pós-Parto e o Papel Preventivo do Pré-Natal Psicológico
Título do Trabalho(en)Depressão e Ansiedade Gestacionais como fatores de risco à Depressão Pós-Parto e o Papel Preventivo do Pré-Natal Psicológico
Volume1