Detalhes da Produção

TipoArtigo Publicado
GrupoProdução Bibliográfica
DescriçãoOLIVEIRA, Alan Santos de. ; Lima e Silva, Mariana de. Uma fotografia do sutil: A arte religiosa de Mario Cravo Neto. Revista Iluminuras, v. 18, p. 255-279, 2017.
AutorAlan Santos de Oliveira
Ano2017

Informações Complementares

Ano do artigo2017
Descricão e Informacões AdicionaisO presente artigo analisa o trabalho fotográfico de Mario Cravo Neto a partir de sua relação semântica e dialógica com o universo religioso de sua devoção, o candomblé soteropolitano. A expressão artística de sua fotografia e a sua religiosidade entrelaçam-se por meio de forças misteriosas que constroem uma atmosfera enigmática, sedutora e simbólica que elucida o delicado diálogo político e sagrado encenado na vida corriqueira da cidade de Salvador. Mario Cravo Neto produz sua arte estendendo ao mundo visível uma linguagem que constitui a própria rotina da vida litúrgica, aquela forma iniciática na qual parte do aprendizado está não no dito, não no apontado, mas no sugerido, no que é insinuado. Dessa forma, é num rico e complexo diálogo característico da linguagem litúrgica da vida de santo que o artista convida o mundo público a um contato com aquilo que há de mais secreto, íntimo e sagrado, sendo exuberante e ao mesmo tempo discreto. Por meio de seu trabalho engajado e investido de prática religiosa, tem-se uma fotografia capaz de ser deliberada e meramente referencial. Trata-se, neste artigo, de analisar essa linguagem peculiar que é, tanto a marca própria do artista, quanto linguagem intimamente coerente com a vida sagrada que é coletiva e característica do aprendizado da vida de santo.
Descricão e Informacões Adicionais(en)O presente artigo analisa o trabalho fotográfico de Mario Cravo Neto a partir de sua relação semântica e dialógica com o universo religioso de sua devoção, o candomblé soteropolitano. A expressão artística de sua fotografia e a sua religiosidade entrelaçam-se por meio de forças misteriosas que constroem uma atmosfera enigmática, sedutora e simbólica que elucida o delicado diálogo político e sagrado encenado na vida corriqueira da cidade de Salvador. Mario Cravo Neto produz sua arte estendendo ao mundo visível uma linguagem que constitui a própria rotina da vida litúrgica, aquela forma iniciática na qual parte do aprendizado está não no dito, não no apontado, mas no sugerido, no que é insinuado. Dessa forma, é num rico e complexo diálogo característico da linguagem litúrgica da vida de santo que o artista convida o mundo público a um contato com aquilo que há de mais secreto, íntimo e sagrado, sendo exuberante e ao mesmo tempo discreto. Por meio de seu trabalho engajado e investido de prática religiosa, tem-se uma fotografia capaz de ser deliberada e meramente referencial. Trata-se, neste artigo, de analisar essa linguagem peculiar que é, tanto a marca própria do artista, quanto linguagem intimamente coerente com a vida sagrada que é coletiva e característica do aprendizado da vida de santo.
Divulgacão CientíficaSIM
DOI10.22456/1984-1191.72887
Homepage do Trabalho[http://seer.ufrgs.br/iluminuras]
IdiomaPortuguês
ISSN19841191
Meio de DivulgaçãoMEIO_DIGITAL
NaturezaCOMPLETO
Página Final279
Página Inicial255
RelevânciaNAO
Série43
Título do ArtigoUma fotografia do sutil: A arte religiosa de Mario Cravo Neto
Título do Artigo(en)Uma fotografia do sutil: A arte religiosa de Mario Cravo Neto
Título do Períodico ou RevistaRevista Iluminuras
Volume18