| Descrição e Informações Adicionais | Introdução: Os idosos, habitualmente, possuem predisposição à alterações sistêmicas e podem ser diagnosticados por diversos tipos de doenças e/ou transtornos como: cardiovasculares, neoplásicas, neurológicas e, entre essas, a demência. A demência, atualmente denominada como transtorno neurocognitivo maior, se caracteriza por ser uma síndrome mental orgânica, com causa neuronal subjacente, na qual o indivíduo apresenta um declínio do funcionamento cognitivo, interferindo na independência, afetando a memória e habilidades de executar movimentos, e assim prejudicando sua higiene pessoal, incluindo a higiene oral. Sendo assim, a incorreta execução prejudica a saúde bucal e possui um efeito significativo sobre a saúde geral e bem-estar dos indivíduos, influenciando negativamente em sua capacidade funcional, expectativa de vida, dieta, nutrição e, consequentemente, na qualidade de vida. Objetivos: Abordar a relação entre demência e a saúde bucal, identificando a importância da higiene oral e seu impacto na qualidade de vida dos idosos acometidos. Revisão de literatura: Os idosos, que exibem maior incidência de demência, comumente apresentam problemas bucais que repercutem diretamente na saúde sistêmica do paciente. A correlação bucal com esse tipo de transtorno passa a ser uma preocupação significativa, pois foi demonstrado seu impacto na saúde oral e nos cuidados dentários por se tratar de uma condição que, quase sempre progressiva, declina as suas habilidades cognitivas e, dessa forma, eleva a dificuldade de executar a higiene bucal de forma correta e efetiva, contribuindo para o aumento de patologias de origem oral conforme o seu avanço. Consequentemente, observa-se o aumento da incidência das lesões cariosas, da doença periodontal, bem como uma maior sensibilidade dolorosa e o aparecimento de outras patologias bucais, além de apresentar ligação significativa com as infecções sistêmicas como, por exemplo, as respiratórias e cardíacas. Considerações finais: As evidência |
