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Projeto: IMPACTOS DO USO DE MÍDIAS SOCIAIS SOBRE O BEM-ESTAR E O CYBERBULLYING ENTRE ADOLESCENTES
Coordenador(a): GERALDO CALIMAN
Vigência: 01/05/2023 a 21/11/2025
Situação: Ativo
Programa/Curso: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade
Agência: Instituto de Estudos Superiores de FAFE LDA
Edital: Convênio de Cooperação Técnica - FAFE
Chamada Chamada Única
Resumo:
RESUMO

As tecnologias têm impactos profundos na sociedade, na economia e na cultura. Durante e após a pandemia de COVID-19, a utilização de tecnologias de informação aumentou significativamente. Isto é particularmente grave para os adolescentes devido à dependência da Internet e ao cyberbullying. Este último, após as pandemias, acumulou-se com o bullying presencial nas escolas, com maior impacto nas vítimas, testemunhas e agressores. Os suicídios têm tido consequências extremas desde a investigação pioneira de Olweus na Noruega. Como o Brasil e Portugal apresentam relações problemáticas dos adolescentes com as tecnologias e o cyberbullying, a Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade adotou um projeto elaborado pelo professor Aleksander Veraksa para obter dados científicos sobre essas questões. Planejamos aplicar o questionário a alunos de ambos os países, coletando dados em pelo menos uma escola de nível socioeconômico mais baixo, e em pelo menos uma escola de alunos de nível socioeconômico mais elevado, buscando um número mínimo de respondentes do sexo masculino e feminino, bem como aqueles na adolescência inicial (13-15 anos) e no final da adolescência (16-18). Utilizaremos no Brasil um índice socioeconômico para escolas públicas, elaborado oficialmente. Os resultados serão analisados com base na psicologia, que orientou o instrumento, e também na sociologia da educação, visando recomendações sobre políticas públicas educacionais. Portugal e Brasil usam a mesma língua, o português, e têm muitas raízes culturais comuns.


PALAVRAS-CHAVE: Tecnologias de informação; Adolescência; Violência escolar; Cyberbullying




Impactos do uso e da dependência de médias sociais sobre o bem-estar e o cyberbullying entre adolescentes




JUSTIFICATIVA

O uso das médias sociais alcançou elevado incremento quando, durante a pandemia COVID-19, a educação remota se tornou a alternativa por excelência para a continuidade da escolarização. Os contatos sociais, antes diretos e pessoais, passaram a ser mediados pelas tecnologias da informação e comunicação. Embora anterior à pandemia e concomitante com a utilização das médias sociais por estudantes, o cyberbullying acompanhou os contatos via tecnologias: o que já se não podia praticar nas dependências da escola passou a ser efectuado por meio de redes (Nazir, & Thabassum, 2021). Os mesmos meios proporcionados pelas tecnologias se, por um lado, constituíam alternativas para manter relações sociais, elaborar trabalhos cooperativamente e até obter apoio emocional para superar dificuldades e prosseguir os estudos, também serviram para os estudantes se debaterem nas arenas de poder, ao discriminar diferenças, praticar preconceitos (de gênero, etnia, origem nacional, classe, religião etc.) e estabelecer hierarquias entre estudantes e grupos de estudantes. Embora haja evidências de que o fim do confinamento representou um alívio para muitos, inclusive na escolarização, a pandemia ensejou um novo patamar de uso das tecnologias, de dependência pelo uso reiterado das mesmas e de prática do cyberbullying. Este, já existente, cresceu exponencialmente.
Ora, as violências nas escolas e nas universidades, sejam físicas, simbólicas ou outras, representam obstáculos ao livre exercício do direito humano à educação: levam ao abandono da escola, afastamento da concentração nos estudos, sequelas físicas e psicológicas e até mesmo ao suicídio. Assim, geram mal-estar em geral, transtornos psicológicos e, mesmo, o óbito. Como as tecnologias podem ser aplicadas a múltiplos fins, seus usos podem levar ao avesso dos objetivos educativos, ao limitarem o acesso, a continuidade, a igualdade de condições, o sucesso educativo e o próprio direito à vida. Desse modo, o bullying e o cyberbullying, assumiram novas proporções, com graves consequências educativas, sanitárias e sociais.




OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO

Esta investigação internacional e comparada tem em vista identificar os impactos dos usos de médias sociais e da respetiva dependência em relação a estas em face do bem-estar e do cyberbullying. Nesta relação os potenciais mediadores são o meio social, a atuação da família, a autoestima e as características sociodemográficas das.os adolescentes. O questionário básico (anexo) é da autoria de Aleksander Veraksa, Professor Catedrático do Instituto de Psicologia da Lomonosov Moscow State University. O Comitê de Ética da Pesquisa desta Universidade aprovou o respetivo projeto de investigação, com o instrumento de coleta dados, conforme parecer anexo em russo e tradução livre para o português.
A internalização e a externalização de sintomas são outros efeitos negativos do uso excessivo da média. Um fator interveniente a destacar é o papel do envolvimento da família e o seu acompanhamento dos adolescentes no sentido de prevenir as consequências negativas do emprego das médias sociais. Da mesma forma, diferenças individuais e grupais de características podem ser afetadas por características sociodemográficas. Por sua vez, as comparações interculturais podem revelar novos fatos a respeito das diferenças do meio cultural e socioeconômico quanto aos usos das médias sociais por adolescentes.
Em suma, os objetivos geral e específicos desta pesquisa são:




Objetivo geral:

Verificar o impacto do uso das médias sociais e da respetiva adição sobre o bem-estar e a prática de cyberbullying pelas.os adolescentes.

Objetivos específicos:

1. Caracterizar o uso das médias sociais.

2. Verificar a existência de dependência das médias entre adolescentes e seus efeitos sobre o seu bem-estar e a autoestima.

3. Verificar as variações de comportamento e efeitos conforme as características sociodemográficas e o papel da família no que tange ao seu envolvimento e acompanhamento do uso das médias, no sentido de prevenir os seus efeitos negativos.

4. Verificar as influências das relações entre colegas e a autoestima na prevenção do cyberbullying.

5. Estabelecer relações interculturais e internacionais quanto ao uso das médias por adolescentes.

6. Debater medidas de atuação dos sistemas educativos para fazer face a este tipo de violência e preveni-lo.




RESENHA INICIAL DA LITERATURA

Embora o instrumento de coleta de dados (anexo) seja fundamentado em bibliografia sociopsicológica especializada e deva ser fielmente resguardado para fins de comparabilidade, apresenta-se uma breve resenha da literatura sobre o tema, em particular pesquisas recentes em Portugal, a ser aprofundada nos artigos e comunicações elaborados a partir da análise dos dados desta investigação.

Segundo resenha de pesquisas da UNESCO (2021), o cyberbullying, além do bullying presencial, se tornou um problema global, como globais são as tecnologias que o possibilitam. Uma em cada duas crianças (no sentido jurídico) de 11 a 18 anos em 11 países europeus, seis em cada dez crianças de 13 a 17 anos nos Estados Unidos e um em cada três estudantes da educação primária e secundária na África do Sul sofriam cyberbullying. Ao todo, 44% das crianças pesquisadas haviam sofrido cyberbulliyng antes do lockdown, em 2020, e a situação se agravou com a pandemia.

Quanto aos motivos do assédio, investigação em 13 Estados norte-americanos revelou que 61% das.os respondentes haviam sofrido assédio pela sua aparência física. Um quarto se afirmou suscetíveis de cyberbullying pela inteligência; um sétimo, pela etnia ou sexualidade e um décimo, por religião. Não se aborda aqui o assédio sexual a crianças e adolescentes por ser parte do crime organizado e exigir outros enfoques.

Na Europa 11% das jovens de 18 a 29 anos haviam sofrido assédio sexual virtual. Sendo as meninas e jovens do gênero feminino mais vulneráveis, a UNESCO (2016) arrolou um elenco de consequências da violência escolar relacionada ao gênero e à orientação sexual (observe-se que se refere apenas à violência escolar e não em outros locais), dentre as quais destacamos: 1) físicas: ferimentos, moléstias sexualmente transmissíveis, desordens alimentares, gravidez indesejada e uso indevido de drogas; 2) de saúde mental: ansiedade; depressão; comportamentos antissociais, ideações suicidas, tentativas de suicídio e suicídios cometidos; estresse pós-traumático; baixa autoestima e perda de memória; 3) violências cometidas contra outras.os: prática de bullying e abusos, agressões no namoro, assédio sexual, violência intrafamiliar e uso de armas; 4) educativas: falta de concentração, notas em declínio, comportamentos disruptivos em aula e absenteísmo e evasão escolares.
Se, à semelhança de Belfield e Levin (2007), fosse realizada uma estimativa das consequências econômicas e sociais e das despesas públicas e privadas com os efeitos destes tipos de violência escolar, atingir-se-ia um valor muito maior do que aplicar em melhor educação e na prevenção do bullying e do cyberbullying.

A literatura selecionada evidencia que o bullying e o cyberbullying estão intimamente correlacionados, com diferentes sintomas psicológicos e em outros campos. Ademais, tendiam a ocupar os mesmos papéis no triângulo de Olweus (1998), pioneiro estudioso do bullying, isto é, agressores, testemunhas e vítimas em pesquisa em Portugal (Carvalho, Branquinho, & Matos, 2017). Já Vaillancourt, Faris e Mishna (2017) constataram efeitos piores do cyberbullying na saúde e bem-estar das vítimas, com consequências cumulativas de ambas as formas de agressão. Aduziram que o maior envolvimento no cyberbullying parece similar ao aumento da violência em geral. Refere-se também a resultados de uma pesquisa do UNICEF com 70 mil adolescentes e jovens de 13 a 24 anos em 30 países: um entre três respondentes eram vítimas de cyberbullying, enquanto um entre cinco faltaram à escola por este motivo.
Quanto aos fatores de vulnerabilidade à cybervitimização, se verificou convergência em relação ao maior tempo de uso da internet; ideações suicidas; menor comunicação com os pais; mais baixo status socioeconômico, gênero feminino, orientação sexual LGB+, impulsividade; ter sofrido abuso físico ou sexual antes dos 15 anos de idade, ou, nesta faixa etária, haver sido testemunha de violência doméstica ou de outra forma de violência; baixa autoestima e ambiente escolar competitivo. As meninas da escola secundária inferior, no início da adolescência, sofrem assédio sexual por meios virtuais, o que lhes gera ansiedade, ideações suicidas e outros males (Coutinho, Tomás, VJaskulska et al., 2022, Pereira, Fernandes, & Relva, 2022, Evangelio, Rodríguez-González, Fernandez-Río, & González-Villora, 2022, Zhu, Huang, Evans, Zhang, 2021).

Em grande parte, o avesso destes fatores constitui fatores protetivos, como menor exposição à internet, comunicação aberta com os pais, elevada autoestima, apoio social de professoras.es e colegas, capacidade de ajudar colegas e outras pessoas, boa relação com a escola, facilidade de fazer amigos, intervenção individual e social, esforços conjuntos de docentes e pais, promoção por docentes de clima positivo na turma e na escola, programas escolares que conferem sentimentos de competência e empoderamento, além de abordagens pedagógicas como aprendizagem cooperativa e ensino de responsabilidade individual e social e de mediação de conflitos (Coutinho, Tomás, Almada, & Lencastre, 2022, Jaskulska et al., 2022, Pereira, Fernandes, & Relva, 2022, Vaillancourt, Faris, & Mishna, 2017).

Mais uma vez se observa um círculo ou espiral descendente e cumulativa em relação ao apoio familiar, testemunhar previamente violências na família e outros âmbitos sociais, ter menor autoestima, características que fazem adolescentes e jovens diferentes, como etnia, características físicas, necessidades especiais, orientação sexual e outros traços considerados socialmente diferentes ou inferiores. Estas diferenças físicas podem ser a feiura, magreza, obesidade, usar óculos, ter um nariz desta ou daquela maneira, seios considerados muito grandes ou muito pequenos para as meninas, linguajar e outras diferenças. Leia-se Les armoires vides, de Annie Ernaux (1984) e seu conflito entre as origens familiares e o francês falado na escola, um choque de capital cultural, segundo Bourdieu e Passeron (1970). Leia-se também o drama de Bernadette, acometida pela vergonha de suas origens sociais e paternidade desconhecida e fracassada na escola (De Gaulejac, 2008). Desse modo, podemos considerar que a espiral descendente precisa ser revertida para evitar naufrágios, registados na média com mais frequência como suicídios.

Em contraste, Vaillancourt, Faris e Mishna (2017) expressam uma dúvida como a de que nasceu primeiro, o ovo ou a galinha: não se sabe se o não envolvimento no cyberbullying se deve ao bem-estar, sobretudo psíquico, ou se a não participação no cyberbullying gera o bem-estar. Quem é vulnerável, pode tornar-se mais ainda, como vítima, agressor.a ou testemunha passiva ou apoiante do assédio. Quem tem auto segurança, entre outros fatores protetivos, pode adquirir mais características protetivas e passar pela escola indene ao cyber/bullying durante todo ou parte do tempo.

Pode-se também depreender da literatura que a escola capaz de fazer estudantes deslizarem ainda mais pela espiral descendente seria aquela voltada para a transmissão de conteúdos programáticos, pois, alegadamente, a formação cabe à família. Seria a escola que promove um regime competitivo entre as.os estudantes, por exemplo, no preparo para exames internos e externos; que os vê como números e valor nas receitas; que subestima as emoções no processo educativo e efetua a simples punição nos casos de desvios de comportamento. Seria a que não constrói pontes com a escola e a comunidade e a que tem professores e diretores que cumprem os seus deveres burocraticamente, sem brilho ou empenho.




METODOLOGIA

Amostra:

Foi estipulado para esta pesquisa internacional e comparada uma amostra de pelo menos 200 adolescentes de 13 a 18 anos de idade, sendo aproximadamente a metade do gênero feminino, com equilíbrio por faixa etária. Assim, consideramos:
Sistema educativo de Portugal (segundo a classificação da UNESCO):

ISCED 2 (escola secundária inferior): anos de escolaridade 8 e 9 ou 13-14 anos, terceiro ciclo do ensino básico

ISCED 3 (escola secundária superior): anos de escolaridade 10 a 12, ensino secundário

Sistema educativo do Brasil:

ISCED 2 – anos de escolaridade 5 a 9, 6-14/15 anos, ensino fundamental. Considerar oitavo e nono anos, 13-14 anos.

ISCED 3 – anos de escolaridade 10 a 12, 15/16-18 anos, ensino médio. Considerar os três anos de escolaridade.

As escolas serão selecionadas segundo a área de residência, sendo de níveis socioeconômicos mais e menos favorecidos. No Brasil, poderiam ser duas escolas públicas ou uma pública e uma particular. No caso das escolas públicas se usarão os índices socioeconômicos fornecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação.

Por sua vez, quanto à idade, considera-se a adolescência inicial quando predomina a pluralização de valores, atitudes e comportamentos, ou seja, a tendência de os grupos se solidarizarem, de modo a manterem comportamentos comuns quanto ao consumo, moda, lazer, cultura, estudo etc. Já a adolescência tardia assume comportamentos comuns, porém com laços mais alargados, isto é, com a predominância da singularização (Barrère, 2013, Cillessen, Schwartz, Mayeux, 2011). Desse modo, se propõe estabelecer dois grupos de número aproximadamente igual, de 13-15 anos e outro de 16-18 anos, com equilíbrio entre os gêneros declarados.

Quando houver mais de uma turma com determinada idade predominante, de acordo com o ano ou a série, se sorteará uma. O sorteio é muito importante estatisticamente.


Exemplo de duas escolas de nível socioeconômico mais e menos favorecido:


Tabela 1

Escola de nível socioeconômico menos favorecido, número mínimo de respondentes por categoria

Gênero/idade Feminino Masculino

Adolescência inicial, 13-15

25

25


Adolescência tardia, 16-18

25

25

Total 50 50

Total geral: 100. Quando não cumprir as metas mínimas, ampliar a coleta de dados, aumentando o número de respondentes.

A mesma distribuição poderá ser adotada para uma escola de nível socioeconômico mais favorecido. Assim, se obtém o mínimo de 200 respondentes, com uma amostra por cotas.




Instrumento:

Questionário consistente de perguntas fechadas, dividido nos campos a seguir:

Uso de médias digitais e comportamento em linha

Dependência de médias sociais

Cyberbullying

Envolvimento dos pais no uso da internet

Ambiente social

Personalidade

Bem-estar

Dados sociodemográficos


Traduzido do inglês e adaptado às especificidades de linguagem de Portugal e do Brasil, respectivamente, será aplicado um pré-teste em meios socioeconômicos mais e menos favorecido.




ANÁLISE DE DADOS:

Conforme os resultados, os dados serão apurados e analisados conforme recursos disponíveis do SPSS.




REFERÊNCIAS

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Barrère, A. (2013). Escola e adolescência: Uma abordagem sociológica. Eds. Piaget.

Belfield, C., & Levin, H. (2007). The price we pay: Economic and social consequences of inadequate education. Brookings Institution Press.

Bourdieu, P., & Passeron, J.-P. (1970). La Réproduction. Éditions du Minuit.

Carvalho, M., Branquinho, C., & Gaspar de Matos, M. (2017). Cyberbullies, cybervictims and cyberbulliies-victims : Discriminant factors in Portuguese adolescents. Psicologia, Saúde e Doenças, 18(3):657-668. https://doi.org/10.15309/17psd180303

Coutinho, L., Tomás Almeida, A., & Relva, I. (2022). Cyberbullying in Portugal. In: Iorga, M. (ed.). Cyberbullying in educational context. Editura Universitặtii “Alexandre Ioan Cuza” Din Iaşi. (pp. 185-198).

Cillessen, A., Schwartz, D., & Mayeux, L., Eds. (2011). Popularity in the peer system. Guiford.

De Gaulejac, V. (2008). Les sources de la honte. Desclée de Brouwer.

Ernaux, A. (1984). Les armoires vides. Gallimard.

Evangelio, C., Rodríguez-González, P., & Fernández-Rio, J. (2022). Cyberbullying in Elementary and middle school: A students systematic review. Computers and Education, (176) 104356. https://doi.org/10.1177/1461444818782702

Jaskulska, S.; Jankowiak, B.; Pérez-Martínez, V.; Pyzalski, J.; Sanz-Barbero, B.; Bowes, N.; Claire, K.D.; Neves, S.; Topa, J.; Silva, E.; et al. (2022). Bullying and cyberbullying victimization and associated factors among adolescents in six European countries. Sustainability, (14): 14063. https://doi.org/10.3390/ su142114063

Matos, A., Vieira, C, Amado, J., Pessoa, T., & Martins, M.J. (2016). Cyberbullying in Portuguese schools: Prevalence and characteristics, Journal of School Violence, http://dx.doi.org/10.1080/15388220.2016.126379

Nazir, T., & Thabassum, L.(2021). Cyberbullying: Definition, types, effects, related factors and precaution to be taken during the pandemic COVID-19. International Journal of Indian Psychology, 9(4): v. 9, n. 4, 2021. https:/doi.org/ 10.25215/0904 047.

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UNESCO, UN Women (2016). Global guidance: School-related gender-based violence. UNESCO.

UNESCO (2021). Tackling cyberbullying and other forms of online violence involving children and young people: Fact sheet. UNESCO. Disponível em: Tackling cyberbullying and other forms of online violence involving children and young people: fact sheet - UNESCO Biblioteca Digital. Acesso em: 16 fev. 2024.

Vaillancourt, T., Faris, R., & Mishna, F. (2017). Cyberbullying in children and youth: Implications for health and clinical practice / La cyberintimidation chez les enfants et les adolescents: implications pour la santé et la pratique clinique. The Canadian Journal of Psychiatry / La Revue Canadienne de Psychiatrie, 62(6): 368-373. https://doi.org/10.1177/0706743716684791

Zhu C, Huang S, Evans R and Zhang W (2021). Cyberbullying among adolescents and children: A comprehensive review of the global situation, risk actors, and preventive measures. Public Health, (9): 634909. https://doi.org/ 10.3389/fpubh.2021.63490

Equipe:
1 - Aleksander Veraksa - Pesquisador Externo
2 - Candido Alberto Gomes - Pesquisador Externo
3 - CARLOS ANGELO DE MENESES SOUSA - Pesquisador Interno
4 - GERALDO CALIMAN - Pesquisador Interno
5 - JULLYANA SOUZA SANTOS - Aluno
6 - Patrícia Helena Holanda de Carvalho - Pesquisador Externo
7 - RITA DE CASSIA DE ALMEIDA REZENDE - Aluno
8 - Susana Emilia Oliveira e Sá - Pesquisador Externo
Orçamento Aprovado:
Valor TotalR$ 0,00